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Defensoria Pública integra atividades da campanha  “O Valente não é Violento”, na região do Cariri

Defensoria Pública integra atividades da campanha  “O Valente não é Violento”, na região do Cariri

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A Defensoria Pública do Estado do Ceará participa do projeto “O Valente não é Violento”, no Crato na Região do Cariri. A iniciativa tem como modelo a campanha UNA-SE Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres da Organização das Nações Unidas (ONU) que tem como objetivo estimular a mudança de atitudes e comportamentos dos homens, enfatizando a responsabilidade que devem assumir na eliminação da violência contra as mulheres e meninas. 

O defensor público Rafael Vilar, supervisor do Núcleo de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher (Nudem) da Defensoria Pública do Estado do Ceará no Cariri, iniciou as atividades na cidade, em parceria com a Secretaria de Ação Social do município. “Uma das nossas funções é fomentar políticas públicas e trabalhar com as ações de educação em direitos. Iniciamos esse diálogo com a Prefeitura para estimular essas ações e foi quando o programa da ONU foi abordado para iniciarmos aqui na nossa região. O programa convida as pessoas a repensar e transformar os estereótipos. Vamos discutir nas escolas, por exemplo, questões como machismo, para que os jovens percebam as atitudes de violência contra as mulheres. Há ainda um eixo no programa voltado para o homem agressor”, esclarece o defensor público. 

Nesse primeiro momento, devido ao isolamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus, as ações do programa acontecem de forma virtual, a cada 15 dias, nas mídias sociais da Prefeitura do Crato, e a Defensoria é uma das instituições responsáveis pela capacitação da equipe técnica.   

Para o defensor, a ação produzirá bons resultados a médio e longo prazo, em um trabalho preventivo contínuo. “Nós percebemos também que há um grande número de mulheres que  passam anos submetidas a essas situações, por não ter consciência de que são vítimas, então a educação em direitos é fundamental. Se queremos mudar uma cultura, temos que começar pelas escolas”, explica o defensor público sobre o papel da educação.