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DPGE participa de audiência pública sobre inauguração da Casa da Mulher Brasileira

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índiceA defensora pública Jeritza Braga Rocha, que atua no Núcleo de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher (NUDEM), esteve presente à audiência pública realizada na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, na manhã de hoje (12), para discutir os encaminhamentos relativos a inauguração da Casa da Mulher Brasileira do Ceará, iniciativa que pretende reunir em um mesmo espaço os serviços especializados para combater a violência contra a mulher.

Segundo a defensora pública, o equipamento está 95% concluído “A inauguração da Casa está sendo muito esperada. Esse equipamento é imprescindível para o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica. Hoje a mulher é obrigada a se deslocar de um equipamento para outro, além tempo e dinheiro, elas vão perdendo credibilidade na rede e cansando da luta. Não é fácil e não podemos submetê-las a uma nova violência. É preciso respeitar os direitos e preservar suas dignidades. O objetivo da audiência de hoje foi justamente reunir os órgãos que farão parte para a agilizar o funcionamento. Não podemos começar os atendimentos ainda porque têm processos licitatórios que estão em andamento, como contratação de pessoal para serviços gerais, recepção e profissionais que irão trabalhar no centros de referência. Também foi agendada uma reunião com o Governo e Prefeitura para formar parcerias e pactuar qual será a contribuição de cada um”, afirma Jeritza Braga.

A Casa da Mulher Brasileira do Ceará, integrará no mesmo espaço os serviços do Núcleo de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher (NUDEM) da Defensoria Pública, a Delegacia de Defesa da Mulher, o Juizado da Mulher, o Ministério Público, acolhimento e triagem, apoio psicossocial, programas que visem a promoção de autonomia econômica e brinquedoteca para as crianças que acompanharem as mães no atendimento. A unidade é a quarta do gênero no Brasil, fruto de parceria da União com o Governo do Ceará, através da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para Mulheres,  que terá profissionais de diversas instituições, como Defensoria Pública, Poder Judiciário, Delegacia da Mulher, Ministério Público, Polícia Militar, Polícia Civil. A equipe técnica multidisciplinar será formada por profissionais como psicólogos e assistentes sociais.

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