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Defensoria Pública realiza sétima edição da Oficina de Pais e Filhos

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Defensoria Pública do Ceará realiza Oficina de Pais e FilhosO Núcleo de Solução Extrajudicial de Conflitos (Nusol) da Defensoria Pública do Estado do Ceará realiza, nesta sexta-feira (18), a 7ª Oficina de Pais e Filhos. O evento acontece às 13h no auditório Jesus Xavier de Brito, na sede da instituição (Av. Pinto Bandeira, 1111 – Bairro Luciano Cavalcante). É a terceira edição da oficina em 2019, que vai atender 15 famílias já pré-selecionadas a partir do cadastro de assistidos do Nusol. O objetivo é acolher pais, mães e filhos que estão passando por mudanças na estrutura familiar, proporcionando vivências pacíficas e harmoniosas para adultos e crianças que estejam nesse processo. A oficina segue diretrizes traçadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Na ocasião, acontecerá o círculo de construção de paz, prática da justiça restaurativa que direciona os participantes para a solução de conflitos. O momento será realizado em parceria com a Coordenadoria de Mediação Social, Justiça Restaurativa e Cultura de Paz, vinculado ao Gabinete da Vice-Governadoria do Ceará Vice-Governadoria do Estado do Ceará, e o Instituto Terre des hommes (TdH). Em virtude do mês das crianças, também serão promovidos momentos lúdicos de brincadeiras, para que as crianças e adolescentes presentes possam interagir com defensores públicos e profissionais que aplicam as técnicas.

A defensora pública e supervisora do Nusol, Rozane Magalhães, destaca que esse é um momento de extrema importância para as famílias que estão se moldando em uma nova estrutura, após a separação. “Essa oficina tem como objetivo principal mostrar para os pais que não é necessário viver em um ambiente de conflito, que é possível ver no ex-companheiro um aliado na criação dos filhos. Fazendo isto, criamos um ambiente saudável para as crianças e adolescentes, sem que eles precisem escolher um lado nesse processo”, afirma a defensora.

Sobre a realização do círculo de construção, a defensora pública explica que se trata de um momento de escuta ativa e de valorização da história de vida dos presentes. “O círculo é importante porque empodera as crianças e adolescentes a falarem sem medo, em um ambiente que ninguém irá interrompê-los, e que todos estarão os escutando efetivamente. Isso é feito com o auxílio de uma psicóloga e coordenadora de mediação”, destaca.