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Defensoria recebe pais de crianças com deficiência

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Na tarde desta terça-feira, 12, a supervisora e defensora pública do Núcleo de Defesa da Saúde da Defensoria Pública, Nelie Marinho, e a supervisora e defensora pública do Núcleo de Direitos Humanos e Ações Coletivas, Sandra Sá, receberam pais de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Paralisia Cerebral para ouvir demandas acerca do tratamento dessas crianças no Instituto Mão Amiga, organização sem fins lucrativos especializada no atendimento de pessoas com deficiência.

O Instituto pode atender cerca de 300 crianças especiais, todavia, desde março, está sem receber auxílio financeiro e devido isso, limitou o atendimento para 120. A presidente da Comissão de Mães, Josane Soares, explica que o Instituto Mão Amiga é um dos poucos locais que têm a estrutura necessária para o tratamento dessas crianças e a situação atual está dificultando a vida de muitos pais. “O Instituto recebia auxílio da Prefeitura de Fortaleza, mas não está mais recebendo. Estamos aqui para conseguir solucionar essa situação e diminiuir a lista de espera que já contém mais de 130 crianças”, disse Josane.

A supervisora Nelie Marinho explicou o passos passo do atendimento ao grupo. Na próxima segunda-feira, 18, irá receber as documentações necessárias para realizar a análise das demandas que são específicas de saúde. “Os pais chegaram relatando que já haviam tentado, junto ao Ministério Público, solucionar de forma administrativa essa demanda deles. Entrarei em contato com a Promotoria para saber se já foi tomada alguma providência e, se houve tentativa de tratativas e não resolveu as demandas deles, a solução é judicializar. Mas iremos fazer tudo isso, mediante análise das documentações e recebimento das respostas dos outros órgãos”, pondera.

O tratamento fornecido pelo Instituto Mão Amiga conta com diversos profissionais, tais como terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, psicólogo e pedagogo, que são de necessidade das crianças. “O trabalho de neuroreabilitação é importantíssimo para a preservação das condições de vida dessas crianças. Meu filho, Paulo Victor, 07, tem paralisia cerebral e, por meio da Defensoria Pública, já consegui vários auxílios pra ele, seja acompanhamento com profissionais, remédios e até provimento de fralda. Agora, estou na luta para que essas mãezinhas consigam o mesmo para seus filhos”, finaliza Josane.