Defensoria vence Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça com série “Eu vivo, mas não existo”, sobre registro civil
A Defensoria Pública Geral do Estado do Ceará (DPCE) é a campeã da categoria Reportagem Escrita do Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça 2022, que reconhece os melhores trabalhos das assessorias de comunicação das instituições do sistema de Justiça de todo o Brasil. A DPCE ficou em primeiro lugar com a série “Eu vivo, mas não existo.”
O resultado foi divulgado na noite da última sexta-feira (5/8), durante o encerramento do Congresso Brasileiro dos Assessores de Comunicação do Sistema de Justiça (Conbrascom), realizado no Rio de Janeiro. Representaram a DPCE as jornalistas Bianca Felippsen e Déborah Duarte.
Ao todo, 301 projetos concorreram nas 12 categorias do Prêmio, que bateu o recorde de inscritos, até então do último Conbrascom realizado em Maceió, quando 271 projetos disputaram a preferência dos júris.
Intitulada “Eu vivo, mas não existo”, a série com quatro reportagens publicadas no site oficial da DPCE apresenta o drama de quem ainda não possui registro civil, com casos acompanhados pela Defensoria e explicando o passo a passo sobre as providências a serem tomadas. A ausência do registro civil – seja motivada pelo que for – é notada cotidianamente por quem não o possui e, muitas vezes, chega à porta da instituição solicitando informações sobre o que fazer para solucionar o problema. A equipe de Assessoria de Comunicação preparou um vídeo institucional sobre o projeto que foi apresentado durante o Congresso. Clique aqui para assistir.
“A gente fica muito feliz com o reconhecimento pelo Fórum Nacional de Comunicação e Justiça do nosso trabalho, que é diário e realizado por uma equipe diminuta, mas muito comprometida. A Defensoria tem trabalhado a comunicação como um vetor estratégico na difusão de direitos e essa série traz isso. Quando lançamos esse tema da ausência de Registro Civil, nós buscamos trazer a história de pessoas, o serviço da instituição e atraímos o interesse da mídia para cobertura, amplificando a atuação e o acesso da população aos seus direitos”, explica a coordenadora de comunicação, Bianca Felippsen.
A equipe de comunicação é formada pelos jornalistas Alana Araújo, Ana Paula Gomes, Bianca Felippsen, Bruno de Castro, Déborah Duarte, Kamilla Vasconcelos, pelos designers Valdir Marte e Diogo Braga e pelos estagiários Raquel Martins e Matheus Gomes
Essa é a segunda vez que a Assessoria de Comunicação da DPCE conquista o primeiro lugar nesta categoria, o quarto PNCJ e a quinto ano consecutivo em que figura entre as melhores práticas de comunicação do país. Do Ceará, além da DPCE, o Tribunal Regional do Trabalho 7a Região também foi finalista na categoria Campanha Institucional de Interesse Público, ficando em 2o lugar. O “Grande Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça” foi para a Defensoria Pública do Estado de Tocantins com o Podcast “Defensoria em Prosa”.
O prêmio é uma iniciativa do Fórum Nacional de Comunicação e Justiça (FNCJ), organização fundada pelos assessores de comunicação do Judiciário, da Defensoria Pública, do Ministério Público, OAB, tribunais de contas e instituições afins, voltada ao desenvolvimento de debates e ações para aproximar as organizações públicas do cidadão.
HISTÓRICO DE PREMIAÇÕES
Em 2021, a Defensoria ficou em terceiro lugar com a fotografia “Viver é Brincar”, concorrendo com projetos do Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso (TJMT) e do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA).
Em 2020, a Defensoria recebeu dois segundos lugares com o projeto “Defensoria em Movimento”, dando destaque pelo seu plano de comunicação popular na categoria Mídia Radiofônica, e na categoria Grande Reportagem com a Série #OrgulhoLGBTQ+ buscando ampliar o acesso à justiça e à rede de proteção de direitos de todxs.
Já em 2019, a Defensoria Pública do Ceará foi a grande campeã do 17º Prêmio Nacional de Justiça e Comunicação, ficando em primeiro lugar nas duas categorias nas quais concorria: Grande Reportagem, com a série de matérias “Mundo de Direitos”, e Relacionamento com a Mídia, a partir do trabalho realizado com a mídia sobre o “HC Coletivo Em Defesa das Mães Encarceradas”. Neste ano, a série “Mundo de Direitos” foi contemplada com o “Grande Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça”, entre todas as práticas apresentadas, somando notas dos jurados com a dos profissionais participantes do encontro.
No ano anterior, em 2018, a Defensoria ficou em terceiro lugar no projeto “Relatório de Gestão” na categoria publicação especial pelo designer arrojado e preocupação com arquitetura das informações.
