Posso ajudar?
Posso ajudar?

Site da Defensoria Pública do Estado do Ceará

conteúdo

Defensoras e equipe do psicossocial participam de palestras sobre o Agosto Lilás

Defensoras e equipe do psicossocial participam de palestras sobre o Agosto Lilás

Publicado em

A Defensoria Pública do Estado esteve presente, na última semana, em ações online de conscientização sobre  o fim da Violência contra a Mulher e o seu papel na sociedade, reforçando a importância da mensagem trazida pela campanha Agosto Lilás, instituída por meio da Lei Estadual nº 4.969/2016. O tema fez parte da programação tanto do Webinar “Agosto Lilás: Reflexão e Conscientização pelo fim da Violência contra a Mulher”, promovido pela  Assembleia Legislativa como de uma roda de conversa da Semana Interna de Prevenção de Acidentes que integra o calendário anual da HOPE, Fábrica de Lingerie. O Agosto Lilás tem o objetivo de intensificar a divulgação da Lei Maria da Penha, bem como sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre a essencialidade do fim da violência contra a mulher.

Durante o Webinar, a defensora pública Noêmia Landim e a psicóloga Úrsula Goes, que atuam no Núcleo de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher (Nudem), alertaram sobre os altos índices que ainda assolam o Brasil e a importância da Lei Maria da Penha como diferencial na forma como a violência doméstica é tratada.

“Antes esses tipos de questões domésticas eram resolvidas em casa. Há casos, como o de Ângela Diniz, assassinada pelo marido Doca Street, onde o assassino não passou nem três anos preso. Maria da Penha, aos 35 anos, estava dormindo e recebeu um tiro em suas costas, com simulação de assalto. Em uma segunda tentativa de assassinato, o marido tentou eletrocutá-la e aí vieram à tona fatos verdadeiros. Ele teve dois julgamentos e só foi cumprir pena 20 anos depois. O Brasil foi condenado pela Organização dos Estados Americanos (OEA) a rever a legislação sobre violência doméstica, vindo a implantar a Lei Maria da Penha, que está completando 15 anos”, apontou Noemia Landim.

Já Úrsula Goes ressaltou a importância de conseguir identificar a existência de um relacionamento abusivo. “A vítima por vezes acaba abrindo mão da sua identidade em prol de viver em paz e não ter confusão e neste ‘tanto faz’, passa só a fazer o que o outro quer, ocasionando isolamento social e familiar. Não se permite a mulher trabalhar e ocorre a distância em relação aos seus familiares”, relatou.

A coordenadora do serviço psicossocial da Defensoria Pública, a psicóloga Andreya Arruda Amêndola, e a assistente social Rozilene da Frota conduziram a roda de conversa com os colaboradores da Fábrica HOPE em Maranguape e em São Paulo, onde foi ressaltado o compromisso de conscientizar e combater a violência contra a mulher. “Precisamos instigar olhares conscientes dentro dos contextos de violência e para isso é preciso intensificar os debates, as conversas sobre o assunto, orientando sobre os detalhes que podem estar passando despercebidos, assim como frisar sobre o papel social da mulher e a necessidade de que os pais sejam atuantes com seus filhos no tocante aos valores de defesa das mulheres para que seja possível termos cada vez mais pessoas conscientizadas”, pontuou Andreya.

 

 

As mulheres vítimas de violência podem buscar atendimento junto à Casa da Mulher Brasileira para uma conversa, para saber o que fazer, bem como procurar a Delegacia de Defesa da Mulher, ao Juizado Especial da Mulher, que dispõe de teleatendimento, Nuprom, do Ministério Público, e Nudem, da Defensoria Pública.

 

NÚCLEO DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER – NUDEM
  • Celular: (85) 3108-2986 – 8h às 12h – 13h às 17h
  • Celular: (85) 98949-9090 – 8h às 12h – 13h às 17h
  • Celular: (85) 98650-4003 – 8h às 12h – 13h às 17h
  • Celular: (85) 99856-6820 – 8h às 12h – 13h às 17h
  • E-mail: nudem@defensoria.ce.def.br
  • Atendimento Psicossocial
  • E-mail: psicossocial@defensoria.ce.def.br
  • Celular: (85) 98560-2709 – 8h às 14h
  • Celular: (85) 98948.9876 – 11h às 17h