Defensoria e PreVio alinham lançamento do I Concurso Minha Escola Ensina Direitos para 14 escolas
A defensora geral Sâmia Farias recebeu o assessor de Prevenção à Violência do Governo do Ceará, Avilton Júnior, nesta segunda-feira (16), no gabinete da Defensoria Geral, para as tratativas sobre a próxima etapa do Minha Escola Ensina Direitos: o lançamento do I Concurso do programa, voltado para os adolescentes das 14 escolas participantes. A coordenadora da central das Defensorias do Interior, Renata Peixoto, a assessora de projetos, Camila Vieira, e a gerente da Área Técnica do PreVio, Vanessa Arraes participaram do momento. O concurso terá patrocínio do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (SinterOnibus).
Com cinco categorias, tanto individual e em grupo, o concurso deve movimentar o corpo escolar na elaboração de produtos que tratem sobre aos aprendizados dos jovens na defesa de seus direitos. Além do Concurso, o assessor do Previo alinhou demandas de outros dois projetos do programa que qualifica a atuação interinstitucional na prevenção da segurança pública, na perspectiva de redução de vulnerabilidades e de violências para públicos específicos, tais como: crianças, jovens, adolescentes gestantes, egressos do sistema socioeducativo, população LGBT e mulheres em situação de violência.
A defensora geral, Sâmia Farias, indica o sucesso da parceria. “O retorno que temos recebido do projeto nos faz acreditar que estamos no caminho certo, saindo dos gabinetes e indo até os jovens dialogar. As escolas são importantes espaços de formações de jovens que sejam defensores de direitos e na construção de uma cultura de paz”, disse.
Minha Escola Ensina Direitos – Quatorze escolas públicas situadas nas cidades de Fortaleza, Maranguape e Itapipoca recebem mensalmente a visita de dois defensores públicos com ações educativas sobre os direitos. A ação é uma parceria entre DPCE e o Programa Integrado de Prevenção e Redução da Violência (PreVio) do Governo do Estado do Ceará, e tem ainda o apoio das Prefeituras Municipais das respectivas cidades. Na prática, os(as) defensores(as) públicos(as) conversam com turmas de até 20 alunos, adolescentes do oitavo e nono ano do Ensino Fundamental II sobre assuntos voltados para a cidadania e tiram as dúvidas desses(es) estudantes. No final de um ano, cada jovem participante receberá um certificado atestando sua formação em direitos humanos.