Posso ajudar?
Posso ajudar?

Site da Defensoria Pública do Estado do Ceará

conteúdo

Defensoria participa de primeira audiência remota para adoção, em Fortaleza

Defensoria participa de primeira audiência remota para adoção, em Fortaleza

Publicado em

A quarentena afetou de forma incisiva o funcionamento das varas do Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza. As audiências das Varas da Infância e da Juventude foram suspensas por conta da pandemia e a suspensão implicaria em prejuízos nos processo de adoção ou retorno às famílias para adolescentes e crianças em unidades de acolhimento. Avaliando este cenário, Poder Judiciário, Defensoria Pública do Estado do Ceará, Ministério Público realizaram nesta quarta-feira, 29, a primeira audiência de instrução e julgamento de forma remota.

De casa, o defensor público e titular da 3a Defensoria da Infância e Juventude de Fortaleza, Adriano Leitinho, a promotora Sofia Farias Lima de Melo e a juíza de Direito, Alda Maria Holanda Leite, realizaram uma reunião prévia para definir o fluxo e a possibilidade da realização das audiências. “Realizamos essa primeira audiência de um caso de adoção. Foi uma experiência bastante positiva, pois não deixou a desejar em nada de uma audiência presencial. Estavam presentes todos os representantes das instituições, juntamente com as partes e as testemunhas em suas residências, obedecendo todas as orientações do isolamento. Participaram, intervieram e não houve prejuízo algum para as partes, testemunhas e instituições. Mas, acima de tudo, gerou um benefício real a criança e ao adolescente, já que a realização da audiência possibilitou a continuidade do processo, atendendo assim ao princípio da proteção integral e ao melhor interesse da criança e do adolescente”, destaca Adriano Leitinho.

Depois da audiência-piloto, outras serão realizadas ao longo do mês, já que o Tribunal de Justiça definiu o teletrabalho até 15 de maio. Para fixação da data da audiência, caso acessível à todos, as intimações também são comunicadas via email e fixadas a data, horário e link para acesso. “A principal importância de se efetivar essas audiências nesse período da pandemia é a garantia dos direitos das crianças e adolescentes. Processos da Vara da Infância e Juventude parados implica em crianças e adolescentes mais tempo nas unidades de acolhimento e sem família”, reforça Leitinho.