Defensoria Pública participa de seminário de ambientação do Escritório Popular da Juventude
Texto: Matheus Araujo/estagiario sob supervisao
A Defensoria Pública Geral do Estado do Ceará participou nesta semana do Seminário de Ambientação do Escritório Popular da Juventude do Ceará (EPjuv). O evento ocorreu nos dias 03 e 04 de abril e serviu para estreitar os laços e apresentar o projeto para os parceiros e bolsistas do equipamento. Os encontros aconteceram no anfiteatro da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará(UFC), localizado na Rua Meton de Alencar, S/N, Centro. Estiveram presentes as defensoras Camila Vieira, Andrea Rebouças e Luciana Amaral.
O EPjuv é um projeto – piloto promovido pela Secretaria de Acesso à Justiça (Saju) do Ministério da Justiça e Segurança Pública e, conta com o apoio da DPCE, do Governo do Estado do Ceará – por meio da Secretaria da Juventude (Sejuv) e da Superintendência do Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo (Seas) e da UFC. O programa visa garantir o acesso à justiça, dando dignidade para jovens vítimas de violência e suas famílias. Além disso, ele vai trabalhar a ressocialização e criação de oportunidades para eles.
O escritório instalado na Faculdade de direito da UFC conta um núcleo de prática jurídica voltado ao atendimento de jovens de 15 a 29 anos em situação de vulnerabilidade, bem como de suas famílias. A defensora pública e assessora de projetos da DPCE, Camila Vieira, conta que esse momento de seminário serviu principalmente para que as principais demandas sejam alinhadas e que o processo de ambientação dos alunos se iniciem.
“Estamos recebendo os estudantes e vamos estar numa fase também de pesquisa, de aperfeiçoamento. A gente está alinhando para começar a produzir os instrumentais que vão ser aplicados nesse trabalho, definir a metodologia, definir o cronograma e as ações para efetivamente passar a execução do objeto mesmo do projeto”, pontua a assessora.
Ela complementa falando sobre o papel que esse programa vai desempenhar na sociedade. “É uma iniciativa que permite unir esforços da sociedade civil, da academia e de diversas instituições e atores da rede de proteção para assegurar os direitos de adolescentes e jovens. Por isso, é de suma importância para os jovens em situação de vulnerabilidade”, conclui Camila.