Escola Superior da DPCE realiza curso de formação para novos mediadores
Aconteceu nos dias 29 de fevereiro e 01 de março, no auditório Jesus Xavier de Brito, o curso de formação dos novos mediadores de conflitos da Defensoria Pública do Estado do Ceará. O curso tem a proposta de mostrar o papel da instituição, o que é a mediação e os papeis complementares ao trabalho que será desenvolvido. A formação começou com a fala da diretora da Escola Superior, Amélia Rocha, em seguida com a psicóloga e supervisora do Setor Psicossocial Andreya Amendola, e pela tarde a defensora e Supervisora do Núcleo de Atendimento Extrajudicial de Conflitos (Nusol), Rozane Martins, além da ouvidora Joyce Ramos.
De acordo com a diretora da ESDP Amélia Rocha. “O papel da Defensoria Pública na produção de direitos que contemplam a realidade das pessoas e grupos em condição de vulnerabilidade e o quanto a resistência, o trabalho da mediação comunitária é importante para a melhor compreensão desses problemas e para a paz social”, afirmou.
Para a psicóloga e supervisora do Setor Psicossocial, Andreya Amendola lembrou da importância de “poder trazer esse olhar da Defensoria, priorizando a resolução dos conflitos de maneira pacífica, pensando no bem-estar de todos os envolvidos. E, de certa forma, participar da capacitação é importante para perceber que cada caso é único, e que essas pessoas são sujeitos singulares”, disse.
Conforme a supervisora do Nusol, Rozane Martins, essa atuação significa uma representatividade. “Nós da Defensoria Pública, exercemos essa função de solução pacífica de conflitos. Essa formação em mediador comunitário é muito importante para a atuação, é fundamental, como um instrumento à justiça, através de mediadores da comunidade”, disse.
Aluno no curso de formação, Matheus Fidanza, 24, relata que o curso transmitiu uma visão mais ampla do que é a Defensoria, do que ela promove e da forma que atua. “Fiz a minha inscrição para o curso, pra ter esse contato mais próximo com a população e além de todos os benefícios, acredito que o contato com a comunidade vai ser muito agregador”.
A estagiária de Direito, Milena Aragão, 25, trabalha atualmente no Núcleo de Atendimento da Defensoria Pública da Infância e da Juventude (Nadij) e pontua a atuação dos mediadores como pacificadora. “Sempre tive esse chamado para o social, tanto que fui para a Defensoria, então vai ser muito importante para o meu currículo, para vivência na instituição, estar participando disso, além de estar servindo de outra forma para minha população. Sinto que posso fazer parte dessa pequena transformação social”.