Magistradas do Juizado de Violência Doméstica visitam a Defensoria
As magistradas Teresa Germana Lopes de Azevedo e Juliana Porto Sales, acompanhadas da diretora da Secretaria do 2o Juizado de Violência Doméstica, Edilene Viana, estiveram na Defensoria Geral para uma pauta com a defensora geral do Ceará, Elizabeth Chagas. Acompanharam a reunião os coordenadores da Defensoria da Capital, Manfredo Rommel, e das Defensorias do Interior, Sheila Falconeri.
Na pauta, trouxeram a solicitação de reforço institucional na atuação e votos de elogio da atuação dos defensores e colaboradores que atuam no Juizado. Segundo as magistradas, a pauta do juizado tem se intensificado, sobretudo com a maior divulgação e atenção do poder público e da sociedade para este tipo de violência.
A defensora geral Elizabeth Chagas destacou o investimento que a Defensoria tem dado nesta área, com reforço efetivo na atuação defensorial em diversas cidades e nas Casas da Mulher. “Essa é uma temática que tenho muito pertencimento, pois atuei oito anos no Nudem, que é o nosso núcleo de defesa da mulher. Qualificar os dados, reunir informações, intensificar essa atuação, auxiliar a criação de políticas e enquanto órgãos do sistema de justiça, disponibilizar sistemas é, principalmente, encontrar oportunidades para que as mulheres saiam da situação de violência e para que a gente supere esses índices alarmantes. Para mim, a violência doméstica é um dos mais nefastos crimes da sociedade”, disse.
SOBRE O NUDEM
Mulheres vítimas de violência devem buscar o Nudem da Defensoria Pública, que em Fortaleza funciona na Casa da Mulher Brasileira. Outra opção é buscar a Casa da Mulher Cearense, acionar a central 180, em que qualquer pessoa pode fazer a denúncia, ou ainda, nas cidades onde não existe Delegacia da Mulher, a delegacia comum pode ser acionada para o registro da ocorrência. Localizado em sete cidades cearenses, o Nudem da Defensoria oferece atendimento especializado às vítimas de violência doméstica. A equipe conta com serviços jurídicos e psicossociais. Tudo gratuito. Nos Juizados, a Defensoria faz o atendimento também do réu.
