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Defensoria realiza mais de 180 mil atuações remotas no trimestre da pandemia

Defensoria realiza mais de 180 mil atuações remotas no trimestre da pandemia

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Devido a pandemia do coronavírus, as atividades da Defensoria Pública do Estado do Ceará deixaram de ser presenciais e estão sendo realizadas de forma remota e virtual. A defensora pública geral, Elizabeth Chagas, destaca que a Defensoria continua em pleno funcionamento e, durante os 90 dias que perdura a pandemia, todo serviço foi adaptado e o que resultou em aumento crescente na demanda. “A Defensoria não para. Entre os meses de abril, maio e junho, modificamos toda a nossa estrutura para teletrabalho e realizamos 183.690 atuações. Defensores e colaboradores empenharam-se bastante para resguardar a população em seus mais diversos direitos, promovendo mais de 70 mil atendimentos no trimestre”, destacou.

No trimestre, que é o período de abril a junho de 2020, quando todos os serviços presenciais do órgão permaneceram suspensos em todo o Estado, a Defensoria promoveu 72.247 atendimentos, 44.051 peticionamentos em ações judiciais (peças processuais), participou de 3.589 audiências judiciais e extrajudiciais, totalizando 183.690 atuações.

O mês de junho foi o de maior produtividade no trimestre. Isso se deu, acredita a defensora geral, pela adaptabilidade de grande parte dos setores às novas rotinas. Em junho, a Defensoria realizou 72.095 atuações, sendo quase a metade deles em atendimentos ao público, 32.177, utilizando e-mail, telefone e whatsapp, além de aplicativos para videoconferências. Os defensores e defensoras participaram de quase 2mil audiências judiciais, em junho, promovidas pelo TJCE, sempre de modo online.

“Fomos todos arremessados em um universo novo, onde tivemos que repensar tudo. Todas as estratégias, formatos de atendimento, este novo diálogo com nosso assistido, mas acredito que estamos tendo bastante êxito. Claro que almejamos, em um futuro breve, retornar às nossas sedes, encontrar nossos assistidos de forma presencial, poder ir às comunidades, mas, salientamos que faremos de forma gradual e acompanhando as diretrizes sanitárias”.

A defensora geral destacou ainda importância da tecnologia e o esforço dos membros da Defensoria para que as atividades sigam funcionando normalmente. “É importante  destacar que tudo isso é possível graças  ao empenho de todos para que o assistido chegue até nós. Reformulamos o nosso site institucional deixando ele com mais de 90% de acessibilidade aos públicos e totalmente responsivo, que é a capacidade de adaptar a qualquer tela em que for acessado. Além destas soluções que vem sendo implementadas, todos os núcleos e setores possuem contatos (telefone, e-mail e whatsapp) que estão à disposição da população que, por enquanto, não precisa sair de casa, porque estamos chegando à casa delas”, atesta.

Sobre o retorno, a Defensoria está com um plano de retomada das atividades presenciais, que inicia no fim de agosto, mas que não será imediato, devendo acontecer de forma gradual, por fases e privilegiando ainda o teleatendimento. “Acompanho semanalmente a situação em todo o Estado. A atividade defensorial envolve em si aglomeração de pessoas. Estamos buscando novas soluções para a questão, mas, por enquanto, o que importa é que a população compreenda que não paramos. Estamos atuantes e atentos para todas as violações de direitos. Esta produtividade prova isso”, reforça.