Defensoria lança série de reportagens “Ser tão Amor”
“Senhora juíza, quero pedir encarecidamente que a senhora troque meu nome. Meu nome é Angelo Ravel Nunes de Sousa e quero tirar o sobrenome Sousa. É o sobrenome do meu pai biológico. Eu gostaria muito de usar o sobrenome do meu verdadeiro pai, que é o meu padrasto. Ele sim é um pai de verdade pra mim. Ele esteve comigo nos momentos bons e ruins.”
As palavras escritas à mão foram desenhadas por Angelo, de oito anos. Ele carrega no nome uma missão (e sabe disso). É um mensageiro. O único da turma que lê e escreve. Entende tudo. E quer ser jornalista “porque sou tagarela”.
Dona Teresa Cristina Nunes, a mãe, antes descrente da possibilidade de Angelo ganhar o sobrenome do padrasto, agora sonha junto diante da atuação da Defensoria Pública no caso. Além do garoto, a mulher tem outros dois filhos: Any, de 16 anos, com o ex-companheiro, e Moraes, de apenas três anos, fruto do relacionamento com Adilton. O casal se conheceu pela Internet.
Quer saber mais da história de Angelo e seu pai? A série “Ser tão amor” revela todos os detalhes desse amor.
Matéria 1 – Sobre ser tão amor
Matéria 2 – A comunicação enquanto direito
Matéria 3 – A diferença entre ter filho e ser pai