Site da Defensoria Pública do Estado do Ceará

A Escola Superior da Defensoria Pública do Estado realizará curso de formação para novas mediadoras e novos mediadores comunitários que irão atuar em quatro cidades do interior. Serão 59 participantes no curso, que terão atuação em Juazeiro do Norte, Crato e Barbalha, na Região do Cariri, e no município de Iguatu, no Centro-Sul do Ceará. Os profissionais, que fazem parte da sociedade civil, foram selecionados por meio de certame lançado no mês de setembro deste ano.

O “Curso de Capacitação Online para Mediadores Comunitários” acontecerá nos dias 21, 22, 28 e 29 de outubro, durante o período da manhã (9h às 12h) e da tarde (14h às 17h). Quem irá conduzir os momentos serão Rozane Martins Magalhães (defensora titular e supervisora do Nusol), Ricardo Nóbrega (defensor titular da 1ª Defensoria de Família e Sucessões do Crato), Andreya Arruda Amendola (psicóloga da Defensoria Pública) e Maria Aparecida Gonçalves Leandro (psicóloga da Defensoria Pública).

A defensora pública Michele Camelo considera que, por meio da mediação, o conflito deixa de ser algo negativo, como uma forma de potencial crescimento. “É  necessário que a Defensoria Pública traga a comunidade para dentro dela, não somente trazendo na perspectiva da educação em direitos e de atendimento ao público, mas desse falar na linguagem do povo, nesse acompanhamento das demandas mais diversificadas, por meio da própria sociedade civil. O mediador e a mediadora comunitários chegam à Defensoria Pública trazendo essa voz. Eles serão capacitados para resolver os conflitos de forma que ambas as partes envolvidas no conflito ganhem. 

Rozane explica que no curso serão abordados conceitos básicos e importantes para os profissionais terem entendimento no momento de formação e fazerem o melhor atendimento possível. “Vamos falar sobre conflito, visão positiva de conflito, desmistificando essa ideia de que a gente tem que se abster ou negar os conflitos. O método da mediação traz, justamente, essa visão positiva do conflito, porque, diante disto, as pessoas podem ser estimuladas a ver este conflito de forma positiva, como um momento de transformação”, comenta a defensora, que vê a mediação como integração de saberes, a exemplo de psicologia, sociologia, pedagogia e serviço social”, pontua. 

Ricardo Nóbrega contextualiza que o poder judiciário tem por finalidade a resolução de conflitos jurídicos e, portanto, a Defensoria, enquanto função essencial à justiça, tem também como objetivo solucionar os conflitos da melhor forma possível. Ela lembra que até pouco tempo atrás, os métodos de resolução de conflitos como a mediação e a conciliação, eram tidos como métodos secundários. “Com essa mudança na forma de ver os meios de resolução de conflitos, a mediação e a conciliação passaram a ser tidas como meios mais adequados que a própria jurisdição, por vezes. Nós estamos pensando em uma capacitação que habilite essas pessoas a desempenhar da melhor forma possível essa função tão importante para a resolução de conflitos”, finaliza. 

Serviço

DIA 21/10/2021

https://defensoriace.webex.com/defensoriace-pt/j.php?MTID=mf3ccd34f4fde1405b9629255664d86ec

DIA 22/10/2021

https://defensoriace.webex.com/defensoriace-pt/j.php?MTID=mf3ccd34f4fde1405b9629255664d86ec

DIA 28/10/2021

https://defensoriace.webex.com/defensoriace-pt/j.php?MTID=m96a68b8b55a62297b70f4af958c7e6ef

DIA 29/10/2021

https://defensoriace.webex.com/defensoriace-pt/j.php?MTID=m027f0bb3c595c8d6eacdc1923de4213f