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Defensoria Pública e movimentos LGBTs alinham pautas estratégicas para 2024

Defensoria Pública e movimentos LGBTs alinham pautas estratégicas para 2024

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Texto E FOTO: Matheus araújo, ESTAGIÁRIO EM JORNALISMO

A defensora geral do Ceará, Sâmia Farias, o subdefensor geral Leandro Bessa e a assessora de relacionamento institucional da Defensoria, Lia Felismino, receberam nesta segunda-feira (19/2) representantes de cinco movimentos sociais ligados à causa LGBT. Capitaneada pela ONG Mães da Resistência, a reunião teve como foco as próximas edições do mutirão de retificação de nome e gênero da DPCE, o “Transforma”, e a solicitação para a instituição lidar com os problemas enfrentados por pessoas trans e travestis em instituições de ensino.

Sâmia enalteceu a importância de debates com os movimentos sociais para o trabalho desenvolvido pela Defensoria. “Nós precisamos que vocês estejam junto com a gente para que possamos construir algo melhor. Vocês sempre serão recebidos aqui com muito amor, pois eu acredito que a nossa luta não é só institucional e sim coletiva. Nós somos pais e mães e potencializando a pauta conseguiremos um futuro melhor para eles/elas”, destacou.

Assim, a defensora geral confirmou a realização da terceira edição do Transforma para este ano. Normalmente, o mutirão acontece entre o fim de junho e o começo de julho, como parte do calendário de comemorações do Dia do Orgulho LGBTQ. Conforme Sâmia, as articulações internas já iniciaram e, em breve, as tratativas com os parceiros da DPCE serão trabalhadas.

Além disso, a defensora geral firmou o compromisso de buscar soluções para lidar com os problemas enfrentados pela população trans dentro das escolas. Afirmou ainda que em sua gestão a Defensoria irá focar ainda mais no progresso de políticas para atender à população LGBT.

De acordo com a coordenadora da ONG Mães da Resistência, Gioconda Aguiar, o estreitamento de laços entre a Defensoria Pública e os movimentos é necessário porque representa conquistas sociais que refletem na qualidade de vida da população LGBT. “A Defensoria faz pela população o que tem que ser feito. Porque o Estado em si sabe o que tem que ser feito, mas é a Defensoria quem busca esses direitos, esse respeito pelo povo”, pontuou.

Também participaram da reunião representantes da UnaLGBT, Coletivo Transpassando, Cenapop e Coletivo LGBT do Bonsucesso.