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Direitos nas escolas: Defensores vão à comunidade escolar falar de prevenção à violência em Maranguape e Iguatu

Direitos nas escolas: Defensores vão à comunidade escolar falar de prevenção à violência em Maranguape e Iguatu

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TEXTO: BIANCA FELIPPSEN/ SAMANTHA KELLY (estagiária)
FOTOS: DIVULGAÇÃO

A Defensoria vai às escolas falar sobre direitos. Em Maranguape, a convite da Secretaria de Educação Municipal, a defensora Priscilla Holanda atuou para a formação dos professores da rede municipal de ensino do município. A chamada Jornada Pedagógica envolve uma programação que auxilia a desenvolver o papel das escolas na prevenção à violência. Para 2024, os gestores escolares e professores debatem pautas que vão conduzir o ano letivo e cujo tema firmou “a equidade de gênero e proteção das mulheres” como meta de educação em direitos.

Daí nada mais justo que contar com parceiros, com a presença da Defensoria na escola, já que as defensoras e defensores públicos atendem e recebem as demandas das vítimas deste tipo de violência. A Defensoria possui atuação na defesa das mulheres e seus filhos, vítimas de violência doméstica. Essas ações de prevenção são importantes na atenção prioritária à infância.

O tema permeou também a participação do defensor público Glauber Ribeiro, titular em Iguatu, na Semana Pedagógica da Escola Estadual de Educação Profissional (EEEP) Lucas Emmanuel. Lá uma palestra sensibilizou professores para identificar e agir no enfrentamento à violência contra a mulher, que começa sim na escola.

Em Maranguape, a participação foi de 800 professores. “Falamos sobre formas de violência, prevenção, identificação, reparação de danos, combate e escuta especializada e explicamos como a escola pode atuar na prevenção trazendo o tema para debate em sala de aula e, também, nos encontros com os pais, trabalhando a temática por meio de cartilhas informativas, dinâmicas e palestras”, narrou a defensora Priscilla Holanda, titular na comarca.

Já o defensor Glauber Ribeiro frisou que a oportunidade de educação em direitos enriquece porque aproxima a Defensoria da população e da capilaridade que a informação sobre direitos deve ter. “O ambiente escolar é propício para que a Defensoria Pública trate da educação em direitos, tendo em vista a diversidade das pessoas envolvidas. É um ótimo espaço para o diálogo e que tem capacidade de disseminação em larga escala do conhecimento obtido”, discorreu.