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Pessoas em situação de rua  são atendidas  em ação da Defensoria na Casa da Sopa, em Fortaleza

Pessoas em situação de rua  são atendidas  em ação da Defensoria na Casa da Sopa, em Fortaleza

Publicado em
texto: deborah duarte/ matheus araújo – estagiário sob supervisão
fotos: divulgação

Em terceira edição neste ano, a Defensoria Pública do Estado do Ceará realizou, nesta quarta-feira (27.03), atendimentos especializados para a população em situação de rua, em Fortaleza. Ao todo foram realizados 16 atendimentos na Casa da Sopa, no Centro da cidade. A iniciativa acontece mensalmente nos equipamentos onde esse público busca assistência e é organizada pelo Núcleo de Direitos Humanos e Ações Coletivas (NDHAC) e tem o apoio da equipe do Núcleo de Assistência ao Preso Provisório e às Vítimas de Violência (Nuapp), do Núcleo Especializado em Execuções Penais (Nudep), além da atuação da equipe psicossocial.

Dentre as principais demandas de atendimento destacam-se a procura pela regularização de documentação, principalmente certidão de nascimento, acesso às políticas de proteção, como acolhimento institucional, questões relacionadas à segurança alimentar e procedimentos criminais que a pessoa responde ou já respondeu.

Os atendimentos foram viabilizados pela Van de Direitos, a unidade móvel que acomoda uma equipe de defensores e colaboradores que levam os serviços da instituição para diversos lugares. Desde o ano passado, esses atendimentos itinerantes acontecem de forma periódica minimizando os transtornos que muitas vezes acometem as pessoas em situação de rua, pessoas como a falta de documentos, o medo de estar com problemas com a polícia, a ausência de políticas assistenciais e de instrumentos de cidadania.

Para a  defensora pública Mariana Lobo, supervisora do NDHAC, esse atendimento itinerante da DPCE desempenha um importante papel na manutenção dos direitos dessas pessoas tão vulneráveis. “É uma população que apresenta uma série de vulnerabilidades. Então, quando a gente vem para o espaço, que é o da população em situação de rua, potencializamos os atendimentos. Tivemos os atendimentos de vários núcleos, e da equipe psicossocial, na perspectiva de observar outras demandas de assistência social que a população vulnerável apresenta”, declarou a  Mariana.