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Todas Somos Uma: projeto da Defensoria narra trajetórias de mulheres que lutam por direitos humanos

Todas Somos Uma: projeto da Defensoria narra trajetórias de mulheres que lutam por direitos humanos

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Treze mulheres com forte atuação na luta por direitos humanos dão vida ao novo projeto da Defensoria Pública Geral do Ceará (DPCE). Intitulada Todas Somos Uma – Histórias de mulheres, lutas feministas, a iniciativa é composta de site oficial, agenda institucional, ensaios fotográficos, vídeos, entrevistas exclusivas, textos e exposição itinerante.

O lançamento oficial acontece no próximo dia 1º de fevereiro. Alguns produtos, porém, já podem ser acessados. É o caso da página oficial do projeto na Internet, que concentra parte dos materiais visuais das participantes. Integram o “Todas Somos Uma”: a primeira travesti doutora do Brasil, Luma Andrade; a primeira mulher eleita prefeita de uma capital no país, Maria Luíza Fontenele; a ex-presidenta do Movimento Feminino pela Anistia, Nildes Alencar; a militante do MST, Damiana Bruno; a primeira ministra da Igualdade Racial do Brasil, Matilde Ribeiro; e a integrante da Pastoral Carcerária no Ceará, irmã Gabriela Pina.

E ainda: a presidenta do instituto KP, Katiana Pena, que atua com crianças em situação de vulnerabilidade no Grande Bom Jardim; a pajé de povos indígenas cearenses, Raimunda Tapeba; a presidenta do Instituto Bia Dote, psicóloga Lucinaura Diógenes, que lida com prevenção ao suicídio; a primeira vaqueira do Ceará, Dina Maria; a integrante do Movimento Negro, Antônia Araújo; e as fundadoras do Grupo de Valorização Negra do Cariri, Verônica e Valéria Carvalho.

“Essas mulheres são figuras cujas histórias se confundem com a construção do Ceará e do Brasil. São mulheres negras, indígenas, travestis, sertanejas, políticas e politizadas. Elas qualificam debates necessários contra diversas formas de opressão e marcam conquistas de direitos. O Todas Somos Uma é um jeito de a Defensoria Pública homenagear essas mulheres e, ao mesmo tempo, visibilizar e reconhecer o quão central é a figura feminina em todos os setores da sociedade”, detalha a defensora geral do Ceará, Elizabeth Chagas.

Com quase 2.500 quilômetros percorridos e mais de 17 horas de entrevistas captadas em Fortaleza, Limoeiro do Norte, Caucaia, Canindé, Redenção e Crato, o especial foi integralmente produzido pela Assessoria de Comunicação da DPCE, coordenada pela jornalista Bianca Felippsen. Os textos são do jornalista Bruno de Castro, finalista do Prêmio Jabuti de Literatura em 2020, e o projeto gráfico e as ilustrações são do designer Diogo Braga, que teve como inspiração as fases antropofágica e cubista da pintora Tarsila do Amaral, cuja morte completa 50 anos em 2023.

“A Defensoria tem a maior quantidade de mulheres do sistema de justiça do Ceará e atende a um público em maioria feminino também. Esse projeto é uma forma de as mulheres que todo dia estão nos balcões da instituição se enxergarem como agentes de mudança social. As 13 homenageadas no projeto são prova do quão transformadora é a figura feminina. Elas inspiram e fazem a gente acreditar não só num futuro bom mas num presente possível”, frisa a jornalista Bianca Felippsen.

O conteúdo do site “Todas Somos Uma” é disponibilizado pela DPCE de forma integralmente gratuita, sem a necessidade de cadastros. Basta acessar o endereço eletrônico e navegar por todas as seções. Além disso, a identidade visual do projeto marcará todas as produções da Defensoria durante 2023.

SERVIÇO
LANÇAMENTO DO PROJETO “TODAS SOMOS UMA”
QUANDO: 1 de fevereiro, às 15 horas.
ONDE: sede da DPCE (avenida Pinto Bandeira, nº 1.111, no bairro Luciano Cavalcante)