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Um mês de morte do menino Mizael. Data será lembrada por homenagem e pedidos de Justiça

Um mês de morte do menino Mizael. Data será lembrada por homenagem e pedidos de Justiça

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Quanto tempo dura a dor? Para a família de Mizael Fernandes, 13 anos, essa dor já completa um mês. O menino foi morto em casa na madrugada do dia 1 de julho, durante uma operação policial, em Chorozinho, a 72 km de Fortaleza. Para lembrar a data e pedir justiça, no domingo (02.08)  familiares e amigos soltarão balões na localidade de Triângulo, onde tudo aconteceu.

A Defensoria Pública do Estado do Ceará, por meio do Núcleo de Direitos Humanos e Ações Coletivas e do projeto Rede Acolhe, está acompanhando a família com assistência jurídica e realizando os encaminhamentos necessários para atendimentos psicossociais.

“No mês em que o Estatuto da Criança e do Adolescente completou 30 anos, nos deparamos com uma tragédia com um jovem inserido nesse grupo prioritário. É um caso bastante grave e articulamos toda a rede de assistência integral às vítimas de violência do Estado para que todos os familiares possam estar em segurança, que haja celeridade no curso da investigação e, consequentemente, a responsabilização dos autores”, destacou a defensora pública Mariana Lobo, responsável pelo atendimento.

Recentemente, a Justiça negou o pedido da defesa dos policiais envolvidos para o trancamento do inquérito, que está sendo realizado pela Delegacia de Assuntos Internos da Polícia Civil, que acompanha crimes em que há suspeita de envolvimento de agentes de segurança.

De acordo com as estatísticas disponibilizadas pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social e vimos que, de janeiro a junho deste ano, 96 pessoas já morreram em intervenções policiais no Ceará.

Sobre a Rede Acolhe

A Rede Acolhe integra uma rede intersetorial que busca diminuir a revitimização e os danos causados pela violência, reduzindo os potenciais de ocorrências de novos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI’s). As famílias estão inseridas em contextos territoriais diferentes então a individualidade precisa ser acolhida. Geralmente são as mulheres (mães, irmãs, avós, esposas, companheiras, tias e sogras) que mais buscam por este serviço da Defensoria Pública, criado em 2017 para atender às vítimas da violência em Fortaleza. Este recorte de gênero prevaleceu nos 89,08% dos casos atendidos entre junho de 2017 a junho de 2019 pelo programa.

Serviço

Para acessar o serviço, basta entrar em contato pelo telefone (85) 9 8895.5723 e e-mail redeacolhe@defensoria.ce.def.br