Com início das sessões do júri de uma das maiores chacinas do Ceará, Defensoria elabora especial #11doCurió
A Chacina do Curió é considerada a terceira maior chacina do Estado, que deixou 11 mortos em diferentes bairros da Grande Messejana. A investigação da Polícia Civil e a denúncia do Ministério Público Estadual do Ceará (MPCE) apontam que a chacina teve ligação com uma possível retaliação à morte do policial militar Valtemberg Chaves Serpa. O policial, por volta de 19h50min do dia 11 de novembro, foi morto ao intervir em tentativa de assalto contra a esposa, no bairro Lagoa Redonda. Mais tarde da noite, começam a ocorrer mortes nos bairros da Grande Messejana, de forma aleatória. Não foi provada qualquer relação das vítimas do Curió com a morte do policial.
A Defensoria Pública do Estado do Ceará (DPCE) está presente no caso desde o início, oferecendo assistência jurídica e acompanhamento multidisciplinar às mães, familiares e amigos das vítimas. Além disso, foi criada toda uma rede de amparo em volta do caso com um protocolo específico aos assistidos que buscam a Defensoria em busca desse atendimento.
Com a proximidade do julgamento, a Defensoria Pública do Estado do Ceará preparou uma série de matérias especiais explicando o caso, a assistência da Defensoria Pública às vítimas de violência, o que mudou na instituição a partir do Caso Curió; Ação Civil Pública, proposta pela Defensoria, que garantiu atendimento à saúde mental especializado; o movimento de mães e familiares que lutam por Justiça; e a campanha criada pelas assessorias de comunicação das entidades parceiras que unificou a mensagem #justiçapelocurió com site, camiseta e mobilização.
Confira abaixo as matérias elaboradas:
Matéria 1
O que a Chacina do Curió mudou na assistência da Defensoria do Ceará às vítimas de violência
Matéria 3
Saiba mais sobre o movimento de mães e familiares que lutam por justiça
Matéria 4
Memória e justiça: campanha unifica a mensagem #justiçapelocurió com site, camiseta e mobilização