Comunidade acompanhada pela Defensoria Pública recebe Areninha
Na noite desta terça-feira (30), aconteceu a inauguração da Areninha da Comunidade Conjunto Santa Rita, no Jangurussu, em Fortaleza. Além de campo de jogo society com alambrados e rede, as Areninhas contam com acessos pavimentados e torres de iluminação. O projeto oferece à comunidade espaços urbanizados e seguros para convivência, lazer e formação cidadã. A defensora pública geral Elizabeth Chagas visitou o espaço e comemorou a inauguração do ponto de lazer para a comunidade.
A interlocução da Defensoria Pública do Estado do Ceará junto à Comunidade Santa Rita acontece desde 2019, quando o Núcleo de Habitação e Moradia (Nuham) da instituição realizou visitas técnicas no local para verificar a estrutura do conjunto habitacional, alvos de alagamentos frequentes em decorrência da proximidade com o Rio Cocó, além de fragilidade em relação às questões estruturais e sanitárias.
À época, o atendimento ficou ao cargo de Elizabeth Chagas, titular do Nuham. “Minha relação com a Comunidade Santa Rita começou quando representantes do bairro estiveram no núcleo para tratar sobre a questão dos alagamentos. Quando vi as fotos e vídeos, percebi as condições precárias de infraestrutura com os ferros aparecendo e fiquei extremamente preocupada. Solicitei o apoio do setor de engenharia, realizamos uma visita a fim de conhecer de perto a situação, e elaboramos um relatório sobre a comunidade. Com isso, conseguimos trazer os holofotes do poder público para a região e essa inauguração significa uma resposta do poder público aos nossos trabalhos realizados à época”, destacou Elizabeth Chagas.
Além disso, a posse popular de Elizabeth Chagas foi na comunidade, quando reafirmou votos junto à população e deu destaque às vozes das comunidades reafirmando a essência da instituição.
“Não podia deixar de passar na comunidade Santa Rita para dar um abraço na Dona Roseli. Hoje o município inaugurou uma areninha e ela estava feliz. É uma comunidade que atende no Núcleo de Habitação e Moradia, fiz minha posse popular como defensora geral lá e fizemos um levantamento, com laudo técnico sobre a situação do lugar, que precisa de atenção e políticas públicas”, complementou Elizabeth.
Maria Roseli da Silva, líder comunitária, destacou a importância do trabalho da Defensoria. “Tudo de bom que acontece aqui eu louvo a Deus e a doutora Elizabeth por ter nos tirado do anonimato, da invisibilidade. Hoje nós somos reconhecidos. Ela trouxe a engenheira da Defensoria que fez um laudo de todo o conjunto do que precisa fazer e dos riscos, pois tem muitas rachaduras aqui. Isso a Prefeitura não tinha feito. Eles ficaram sabendo do problema, do risco que o conjunto que as pessoas correm em morar aqui nesse conjunto, porque nós construímos em regime de mutirão no tempo do prefeito Ciro Ferreira Gomes, ou seja, há trinta anos”, destacou.