Defensoria integra reunião para debater efeitos da orfandade em crianças e adolescentes
A Defensoria Pública do Ceará (DPCE) segue acompanhando a pauta dos órfãos da Covid-19 no Estado e nessa quarta-feira (12/7) participou de mais uma articulação para debater os efeitos da pandemia na vida de crianças e adolescentes.
A instituição foi representada pelo assessor de Gestão e Planejamento da instituição, defensor público Leandro Bessa, que esteve reunido com integrantes da Articulação em Apoio à Orfandade de Crianças e Adolescentes por Covid-19 (Aoca); com o secretário da Articulação Política do Governo do Ceará, Waldemir Catanho; com o deputado estadual Renato Roseno, além de representantes do mandato da deputada federal Luizianne Lins.
A professora Ângela Pinheiro, da Aoca, afirma que o objetivo da entidade é compreender os impactos socioemocionais e materiais dessa orfandade. “Nós queremos um mapeamento desses sujeitos sociais para entender quem são, quantos são, onde estão e como estão sobrevivendo. Porque a partir dessas informações vamos conseguir propor auxílios, campanhas e planos para essas crianças e adolescentes.”
Além disso, a Aoca reivindica do poder público previsão orçamentária para a implementação de políticas públicas de transferência de renda às pessoas identificadas em situação de orfandade.
Leandro Bessa reforça que aspectos da Covid são sempre de interesse da Defensoria porque as populações mais afetadas pela pandemia são justamente as mais vulnerabilizadas, público em favor do qual a instituição atua.
“Além das atividades diárias que realizamos por meio do Nadij, que é nosso Núcleo da Infância e Adolescência, também promovemos ações mais centralizadas, como o “Abraçar”, que foi o primeiro mutirão para regularização da guarda de crianças e adolescentes. Em dois dias, nós conseguimos atender 50 pessoas. Isso demonstra que a demanda da orfandade existe no nosso Estado, como a Aoca vem falando, e nós precisamos buscar soluções para esse tema.”
