Site da Defensoria Pública do Estado do Ceará

Na tarde desta sexta-feira (8.04), a sede da Defensoria Pública do Estado do Ceará (DPCE) foi palco para uma reunião sobre o projeto Arremesso Educacional desenvolvido pelo BNB Clube. Trata-se da captação de crianças e jovens, na faixa etária de 7 a 17 anos, para praticar o basquetebol no contraturno escolar. Inicialmente o projeto é destinado para estudantes de escolas públicas, e a reunião teve como objetivo ampliar o projeto para crianças e adolescentes acolhidos nas unidades de acolhimento de Fortaleza.

Estiveram presentes na reunião as defensoras pública do Núcleo de Atendimento da Defensoria Pública da Infância e da Juventude (Nadij), representantes do BNB Clube, das Secretaria de Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos humanos (SPS), da Secretaria Municipal dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS) e das unidades de acolhimento de Fortaleza para apresentar o projeto, que tem o apoio do Governo do Estado do Ceará, da Lei de Incentivo ao Esporte do Ceará e da Enel.

A defensora pública geral, Elizabeth Chagas, abriu a reunião e deu as boas vindas a todos, falando da importância da parceria. “Devido a pandemia, muitas crianças e adolescentes tiveram as aulas suspensas e esses garotos e garotas ficaram ociosos, sem muitas atividades para realizar. E com essa parceria queremos oportunizar a prática de um esporte coletivo, de forma gratuita, com estrutura qualificada e profissionais de Educação Física experientes na prática esportiva dentro do clube”, destacou Elizabeth Chagas.

A articulação entre os presentes foi realizada pela defensora titular do Nadij, Thallita Nóbrega. Além dela, as defensoras públicas Julliana Andrade, supervisora do Nadij, e Jacqueline Torres participaram do encontro. “Essa reunião foi basicamente de apresentação do projeto e estamos bem animadas para colocar isso em prática, vendo essas crianças terem mais uma oportunidade. Espero ser uma parceria frutífera porque será muito bom para as nossas crianças e adolescentes”, destacou Julliana.

“Uma preocupação nossa também é com a ociosidade e com a evasão desses meninos e meninas que estão nas unidades de acolhimento. Então, esses projetos são fundamentais durante os procedimentos necessários para que aquela criança ou aquele adolescente retorne ao convívio familiar”, complementou a defensora titular do Nadij, Thallita Nóbrega.

Para o educador social Antônio Carlos da Silva, que atua em unidades de acolhimento promovendo o esporte, “o projeto é essencial para dar esperança a tantas crianças e adolescentes”, destacou.