Site da Defensoria Pública do Estado do Ceará

A Defensoria Pública do Estado do Ceará vem realizando, ao longo deste ano, uma série de melhorias no parque tecnológico da instituição. Por conta do novo coronavírus, ferramentas e novas aquisições, que estavam em curso, bem como criações e inovações em sistemas e redes, foram sendo realizadas para adequar a rotina do teletrabalho dos defensores e colaboradores e acesso dos assistidos à instituição.

Cerca de 1000 estações de trabalho já foram modernizadas com incremento de mais de 300 equipamentos, desde desktops, notebooks, nobreaks, computadores, multifuncionais e impressoras, bem como a instalação de um software para melhor gerenciamento e maior velocidade, segurança e conectividade aos usuários, juntamente com 500 pontos de rede de comunicação, devidamente implantados e certificados.

Outro incremento significativo e que pode ser visto pelos usuários internos e externos diz respeito às novas ferramentas de acesso à instituição. Um novo site com mais de 90% de acessibilidade e 100% de responsividade (a capacidade de se adaptar a diversas plataformas como celular, tablet e desktop), adequações nos sistemas de coleta de dados (metabase), o que imprimiu mais veracidade aos números e controle institucional, e ainda a Dona Dedé, uma assistente virtual que realiza um pré-atendimento, passando orientações de documentações e como chegar aos núcleos de atendimentos específicos. Dona Dedé já realizou ultrapassou os 12.000 atendimentos em seus três meses de ativação. Em breve, a instituição lançará o aplicativo “Minha Defensoria” para agendamento online dos atendimentos dos defensores e demais facilidades aos assistidos.

Para o assessor do Desenvolvimento Institucional (Adins) e coordenador de TI, o defensor Victor Montenegro, as medidas confirmam o empenho da instituição em se adaptar e proporcionar melhores condições de trabalho e de acesso da população aos serviços. “A Defensoria segue analisando, priorizando e monitorando o desenvolvimento de projetos voltados para eficiência e aperfeiçoamento de todas atividades internas.

Recentemente, foi finalizada a obra de cabeamento estruturado da sede e atualmente estamos com processo em para aquisição de um novo sistema que utiliza inteligência artificial com  pacote de antivírus, anti-spyware, anti-spam, além do controle de acesso de rede e prevenção de perda de dados”, afirma. O defensor ainda explica que está em fase de aquisição, o novo sistema de câmeras para a segurança dos prédios e do patrimônio da instituição. “Estamos atentos às demandas e empenhados em promover os incrementos necessários”, destacou.

Segurança de dados – É notório que quanto mais online, mas proteção o usuário precisa. “A Defensoria é uma instituição que precisa acessar dados pessoais, como RG, CPF, comprovantes, provas de processos judiciais, e precisamos estar na era digital com responsabilidade. Cabe a nós, aperfeiçoar este compromisso e a segurança destes dados coletados”, aponta a defensora geral, Elizabeth Chagas, que tem trabalhado na criação de protocolos para garantir a privacidade e proteção de dados.

Ações como a aquisição de nobreaks de alta potência e de servidores tem permitido a maior segurança de dados. Além desta, a instalação de sistema atualizado em proteção de dados e segurança da rede (firewall checkpoint), backup externo, criptografia, verificação de vulnerabilidade e proteção contra tentativas de ataque, instalação de solução de segurança contra vírus, malwares e demais ameaças cibernéticas, 23 configurações de certificado SSL/TLS para acesso seguro à internet, cofre-senha estão entre as medidas que foram efetivadas em 2020 reforçando a segurança das informações.

Este conjunto de ações transparece no controle da administração contra possíveis abusos no uso de dados, o mapeamento e a classificação de dados. Para controle e análise, está sendo implementada o Comitê Multidisciplinar de Governança, Integridade e Conformidade (CGIC). “A criação do Comitê CGIC visa otimizar o acompanhamento, análise e ações necessárias para proteção de dados e informações, integrando os setores para elaboração de planejamentos de implantação. A cada dia as formas de ataques se inovam, então é preciso estarmos atentos e sempre modernizando nossos sistemas de proteção. O momento de home office favoreceu o maior uso de tecnologias, e isso gera  as mais diversas ações para garantir a proteção das informações que usamos. Logo estaremos com um programa ainda mais avançado de inteligência artificial para que possamos estar respaldados em relação a segurança de dados”, contextualiza a DPG.

O supervisor da Cotin, Hirley Esmeraldo, destaca que têm sido priorizadas as atividades  que estejam em conformidade com mais recentes legislações no assunto. “Todas as ações que estão sendo realizadas buscam viabilizar uma boa estrutura de trabalho, tanto no tocante a renovação de equipamentos, como em relação aos sistemas, o que garante uma nova rotina de atividades à DPGE. Priorizamos uma Defensoria segura dentro da rede corporativa e que obedeça às leis que regem o compartilhamento de informações e dados”, pontua.