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Defensoria Pública inaugura mais uma edição da exposição “Todas Somos Uma” em Fortaleza

Defensoria Pública inaugura mais uma edição da exposição “Todas Somos Uma” em Fortaleza

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Quem passar pela Casa da Mulher Brasileira (CMB) nos próximos dias vai poder conferir a história de 13 mulheres ativistas dos direitos humanos. Essa é mais uma edição da exposição Todas somos uma – Histórias de mulheres, lutas feministas“, promovida pela Defensoria Pública do Ceará (DPCE) e cuja abertura ocorreu na manhã desta quarta feira (20/9).

As peças vão ficar expostas até o dia 10 de outubro e podem ser visitadas de forma gratuita. O projeto foi todo desenvolvido com base nas histórias das homenageadas e conta com um site que reúne entrevistas, vídeos e fotos. Material esse que pode ser acessado por meio de QR Code no canto inferior dos banners.

A exposição conversa diretamente com a ativismo do equipamento em que está exposto. Diariamente, mulheres em situação de violência doméstica procuram a Casa da Mulher Brasileira (CMB) para conseguir o amparo e proteção necessários para recomeçar suas vidas. De acordo com a defensora geral Elizabeth Chagas, o fato da exposição estar na CMB serve de inspiração a outras mulheres. “São mulheres cuja luta esperamos que inspirem outras. Esse aqui é um espaço que serve para trazermos nossa força. A força das mulheres. Que nós possamos sempre andar juntas para ajudar nessas lutas feministas e que a gente consiga transformar a vida dessas mulheres para que elas possam romper os ciclos de violência”, destacou.

Coordenadora da CMB, Daciane Barreto pontuou a importância da luta contra a violência e a busca por melhores políticas que atendam às mulheres vítimas dessa violação de direitos. “Nós sabemos que para a humanidade dar um grande passo na felicidade é preciso extinguir a violência e esse é o nosso projeto. O Estado brasileiro precisa se aproximar dessa população (mulheres) com políticas”. 

A secretária executiva de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher da Secretaria das Mulheres do Ceará, Raquel Andrade, chamou atenção para a importância da união entre os poderes públicos e as próprias mulheres. “Se não houver cooperação entre os poderes, o Estado e a sociedade civil, a única coisa que nós vamos fazer é colocar a violência em departamentos. Não é à toa que estamos participando de uma exposição que se chama ‘Todas Somos Uma’. Porque realmente nós temos que ser uma. Isso não significa que nós vamos deixar de ser diversas nas nossas crenças, nas nossas etnias, na nossa racialidade, na nossa orientação sexual, mas em uma coisa, em uma única coisa, nós temos que ser uma, e nós temos que ter o mesmo interesse, que é garantir o direito à vida e a dignidade das mulheres”, conclui.

Participaram da cerimônia de inauguração: a secretaria de cultura Luísa Cela; a secretária dos povos indígenas Juliana Alves; o secretário dos direitos humanos e desenvolvimento social de Fortaleza, Francisco Ibiapina; a juíza de direito titular do 2º Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a mulher da comarca de fortaleza, Teresa Germana Lopes de Azevedo; a promotora de justiça e membro do Núcleo Estadual de Gênero Pró-mulher do Ministério Público do Estado do Ceará, Roberta Coelho Maia Alves; o  diretor de pesquisa da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp), Colombo Cirqueira; a presidenta do Conselho Municipal da Mulher de Fortaleza, Francileuda Soares, e representantes da Delegacia de Defesa da Mulher.