Defensoria Pública vai atuar em todas as quatro noites do Fortal no combate à violência contra a mulher
A Defensoria Pública do Ceará (DPCE) vai pela primeira vez atuar no Fortal. Atendendo a pedido da secretária estadual das Mulheres e vice-governadora Jade Romero, a instituição vai dispor de equipes em todos os dias de folia. A micareta acontece de 20 a 23 de julho, na Cidade Fortal, localizada no bairro Manuel Dias Branco, em Fortaleza.
A proposta é de que apenas mulheres deem plantão. Ao todo, quatro duplas darão plantão durante todas as noites/madrugadas do Fortal promovendo, conforme determina o edital de seleção das oito defensoras, “ações educativas e de orientações voltadas ao combate a qualquer tipo de violência contra mulher, bem como nas tomadas de providências legais em face de quaisquer atos de violência contra a mulher praticados durante o evento.”
A atuação da Defensoria será um dos vários serviços a compor estrutura em parceria com o Governo do Estado no sentido de oferecer atendimento às mulheres vítimas de violência. “Não é porque está em uma festa, se divertindo, que a mulher deve ter seu corpo visto como público, que qualquer pessoa pode tocar. Não pode! Qualquer coisa depois do não é assédio ou violência! E ambos devem ser combatidos”, afirma a defensora geral Elizabeth Chagas.
Na quinta-feira (20/7), as defensoras públicas atuarão, ininterruptamente, das 18 horas às 2 da manhã subsequente. Na sexta-feira (21/7), das 18 horas às 6 da manhã do dia seguinte. No sábado (22/7), da mesma forma (das 18 horas às 6 horas). E, no domingo (23/7), mais uma vez, das 18 horas às 2 da manhã.
Dessa maneira, qualquer mulher que for brincar o carnaval fora de época, seja atrás de trio elétrico ou em cima dele, nos camarotes ou na pipoca, e sofrer algum tipo de violência, deve procurar as defensoras públicas plantonistas do Fortal 2023 para fazer os encaminhamentos necessários à resolução do caso.
ATENÇÃO, MULHER!
Conforme a legislação em vigor, violência não é apenas a agressão física. As violências verbal, psicológica, social, moral e de gênero também são crime, assim como a importunação sexual. Se você passar por alguma dessas situações, procure atendimento na Defensoria.
