
Defensoria vence duas categorias do Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça e recebe nota máxima de jurados
Texto: Da Redação
Foto: Divulgação
A Defensoria Pública do Ceará (DPCE) venceu na última sexta-feira (8/8) duas categorias da 23ª edição do Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça. A honraria é concedida pelo Fórum Nacional de Comunicação e Justiça (FNCJ) aos melhores projetos produzidos por instituições dos sistemas de justiça. Este ano, a solenidade de entrega aconteceu em São Luís, no Maranhão, encerrando o 19º Congresso Brasileiro dos Assessores de Comunicação (Conbrascom).
O resultado fez do Ceará a Defensoria Pública com mais primeiros lugares na edição deste ano. Outras três (Maranhão, Goiás e Acre) conquistaram um troféu cada. Com isso, a DPCE elevou para 17 – entre primeiros, segundos e terceiros lugares – as práticas reconhecidas pelo Prêmio desde 2018, quando começou a participar da disputa.
Com a campanha “Amar Defensoria – Um mar de direitos”, a instituição ficou em primeiro lugar em “Projeto Gráfico” e segundo lugar em “Votação Popular”. Elaborado pela designer Valdir Marte, o material pautou a identidade visual da DPCE em todo ano de 2024, resultando em diversos produtos, e concorreu com iniciativas do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Supremo Tribunal Federal (STF) e Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN).
Segundo o FNCJ, essa foi a primeira vez na história do Prêmio que uma campanha recebeu nota máxima de todos os jurados. “O projeto foi pensado para ilustrar a força e a versatilidade das populações que têm o mar como morada e fonte de sustento. Era muito importante traduzir esse espaço tão importante para a cultura cearense, assim como o trabalho da Defensoria com essas comunidades. Vencer nesta categoria é uma conquista! Uma marcação positiva para o design gráfico, que é um dos pilares da comunicação”, avalia Valdir.
Já o estudo “Frente Negra da Defensoria: maior viral racial da história das DPs pauta importância das cotas”, de autoria do jornalista Bruno de Castro, foi eleito o melhor “Artigo Acadêmico”. A pesquisa concorreu com textos elaborados por profissionais do Ministério Público Federal (MPF), Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS), Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC) e Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região (TRT-23).
“O prêmio ter a categoria ‘Artigo Acadêmico’ sinaliza para as assessorias de comunicação o quanto a universidade pode e deve ser nossa aliada. Porque ela produz um saber que qualifica o nosso trabalho como jornalistas, especialmente nós, enquanto colaboradores de Defensorias, que lidamos com pautas tão sensíveis quanto as de populações vulnerabilizadas. Esse é um quesito que a cada ano precisa ser mais fortalecido. Ao contrário do que muita gente pode pensar, a perspectiva acadêmica fortalece as nossas campanhas”, pontua Bruno.
Essa foi a primeira vez que a DPCE venceu nessas categorias. Ao todo, a Defensoria participava de quatro finais do Prêmio com cinco projetos. “Essas vitórias mostram que a comunicação da Defensoria do Ceará está a serviço das pessoas, da promoção da cidadania, usando criatividade, estratégia e compromisso social. É um reconhecimento ao trabalho coletivo de uma equipe que transforma ideias em projetos capazes de dialogar com a população e fortalecer a missão da instituição”, avalia a secretária de Comunicação, jornalista Bianca Felippsen.
ENGAJAMENTO NAS REDES SOCIAIS
Além dos Prêmios Nacionais de Comunicação e Justiça, a Defensoria do Ceará foi indicada como a quinta DP do Brasil que mais gerou engajamento nas redes sociais no primeiro semestre deste ano. A certificação foi expedida pela plataforma SocialMediaGov e entregue durante a programação do Conbrascom.
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DPCE NO PRÊMIO NACIONAL DE COMUNICAÇÃO E JUSTIÇA
2018 (em Cuiabá/MT)
3º lugar na categoria Publicação especial com Relatório de Gestão
2019 (em São Paulo/SP)
1º lugar na categoria Grande reportagem com a série “Mundo de Direitos”
1º lugar na categoria Relacionamento com a mídia com o projeto “HC de Mulheres Grávidas”
1º lugar na categoria Grande prêmio de Comunicação e Justiça com a série “Mundo de Direitos”
2020 (on line)
2º lugar na categoria Mídia digital com o livro “O Usuário e a Sociedade”
2º lugar na categoria Mídia radiofônica com a “Defensoria em Movimento”
3º lugar na categoria Grande Reportagem com a série “Orgulho LGBTQIA+”
2021 (on line)
3º lugar na categoria Fotografia com a foto “Viver é brincar”
2022 (no Rio de Janeiro/RJ)
1º lugar na categoria Reportagem Escrita com a série “Eu vivo, mas não existo”
2023 (em Belém/PA)
2º lugar na categoria na categoria Mídia Digital com o especial “Todas Somos Uma”
2º lugar na categoria na categoria Publicação Especial com o livro “Memória Viva da Defensoria”
2º lugar na categoria na categoria Reportagem Escrita com a série “Por Tão pouco”
2024 (em Fortaleza/CE)
1º lugar na categoria Reportagem Escrita com a série “Desaparecidos, uma ausência presente”
3º lugar na categoria Artigo Acadêmico com estudo sobre o mutirão Transforma
2025 (em São Luís/MA)
1º lugar na categoria Projeto Gráfico com a campanha “Amar Defensoria – Um mar de direitos”
1º lugar na categoria Artigo Acadêmico com análise da campanha Frente Negra da Defensoria
2º lugar na categoria Voto Popular com a campanha “Amar Defensoria – Um mar de direitos”