Reportagens narram histórias de pessoas trans e travestis que mudaram de nome e gênero; confira o especial Transforma
O Transforma, primeiro mutirão da Defensoria Pública do Ceará (DPCE) para mudança nos documentos de pessoas trans e travestis, reuniu no último dia 30 de junho dezenas de sonhos. Em Fortaleza, Sobral e Juazeiro do Norte, o mês do orgulho LGBT encerrou com 172 histórias cujos protagonistas não se reconheciam no nome e gênero com os quais foram identificados na infância.
Elas e eles precisavam renascer. Deixar de lado características biológicas e definirem-se como desejam: Pedra Preciosa, Mica Elle, Adam Vinicius, Pietra Valentina, Alexsandre Malheiros, Júlia Lima, Jady Cavalcante, Alice, Maria Rafaela…
Algumas das quase duas centenas de trajetórias que se cruzaram no mutirão da Defensoria compõem o especial Transforma, elaborado pela Assessoria de Comunicação da instituição para dar rostos aos nomes das novas certidões. Para mostrar que as identidades trans e travesti também precisam ser possíveis em vez de serem vistas como uma sentença de morte no país que mais mata essas populações em todo o planeta.
Confira a série de reportagens:
1. “Sinto a força da mulher que me tornei”
2. “Sou eu que estou me dando à luz”
3. “Tá vendo esse nome aqui? É meu nome”
4. “Se o mundo virar contra mim, eles estarão ao meu lado”
5. “Achei que esse dia nunca ia chegar. Chegou”
Sobre o mutirão, leita também:
1. 172 pessoas trans e travestis recebem novas certidões de nascimento com nome e gênero modificados em Fortaleza, Sobral e Juazeiro do Norte
3. O que pessoas trans e travestis devem fazer após receberem a certidão de nascimento
4. Mulheres trans, moradoras de periferia e com idade até 29 anos são público majoritário do mutirão